Engenharia Florestal


Engenharia florestal ou engenharia silvícola é o ramo da engenharia que visa a produção de bens oriundos da floresta ou de cultivos florestais, através do manejo de áreas florestais para suprir a demanda por seus produtos.

Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias de carvão, celulose e madeira serrada. Hoje, com a certeza de que a humanidade depende do ambiente em que vive, esta profissão ganhou importância em outros setores. Nas agências governamentais, trabalha para manter as Unidades de Conservação e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas florestais em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de culturas florestais em pequenas, médias e grandes produtores florestais, gerando benefícios para as pequenas comunidades e para a sociedade em geral. As áreas de atuação não se limitam a estas, elas continuam crescendo.

O engenheiro florestal também atua na interface entre a produção de bens florestais (madeireiros e não-madeireiros) e o seu processamento, analisando a influência da qualidade da matéria prima produzida na floresta e nas culturas florestais sobre o seu processamento industrial e sobre a qualidade dos produtos obtidos. Entre os produtos madeiráveis destacam-se a madeira para serraria, celulose, madeira tratada, etc. Entre os não-madeireiros destacam-se óleos essenciais, extrativos químicos, ecoturismo, etc.

História

Em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas, primeira do ramo no Brasil instalada primeiramente em Viçosa - MG e posteriormente transferida para Curitiba - PR em 14 de novembro de 1963, atualmente curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná - UFPR. Neste mesmo ano da referida transferência foi criada a segunda Escola Superior de Florestas em Viçosa - MG, atualmente curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa. Assim, as duas primeiras escolas brasileiras do ramo foram criadas em Viçosa, no estado de Minas Gerais,embora a primeira tenha sido transferida para Curitiba, no estado do Paraná. O período inicial de funcionamento do curso, de 1961 a 1969 foi caracterizado pela existência do Convênio de Assistência das Nações Unidas, através da FAO, conhecido como "Projeto 52". De 1971 a 1982 vigorou, em Curitiba, o Convênio de Cooperação Técnica entre a Universidade Federal do Paraná e a Universidade Albert-Ludwig, em Freiburg na Alemanha. Foi durante este período que houve um efetivo desenvolvimento da Faculdade de Florestas de Curitiba, em ensino, pesquisas e extensão florestal, incluindo a criação em 1973, do primeiro curso de Pós-Graduação a nível de mestrado em Engenharia Florestal do Brasil. Posteriormente em 1982, foi também criado o primeiro curso a nível de doutorado em Engenharia Florestal do Brasil.

Onde atua o Engenheiro Florestal?

 

Ecologia aplicada

Estudar e administrar parques e reservas florestais e gerenciar processos de exploração que preservem os recursos naturais. Recuperar áreas degradadas.

Industria de Papel e Celulose

Gerenciar a produção de mudas, bem como melhorar geneticamente espécies florestais com potencial de celulose para produção de papel.

Industria madeireira

Gerenciar e manejar florestas nativas e/ou plantadas para extração de madeira para movelaria, de forma altamente sustentável.

Educação
Realizar atividades em educação ambiental, ecoturismo ou seguir carreira como professor pesquisador universitário na área florestal.
Fiscalização
Supervisionar empresas que utilizem produtos de origem florestal como termoelétricas a carvão, indústrias que utilizem lenha e siderúrgicas.
Manejo florestal
Elaborar, promover e supervisionar projetos de reflorestamento das espécies arbóreas para aumentar sua produtividade. Pesquisar sementes e o melhoramento genético da vegetação.
Tecnologia de produtos florestais
Pesquisar e desenvolver tecnologias para o aproveitamento, a extração e a industrialização de madeiras e de outros produtos da floresta, como óleos essenciais e resinas.

Topografia e Geoprocessamento
Executar trabalhos de topografia e geoprocessamento em áreas e propriedades rurais e ambientes florestais.

Mercado de Trabalho

Sustentabilidade é a palavra de ordem no seu dia a dia. Fazem parte de suas atribuições a realização de estudos de impacto ambiental e a definição de medidas para a recuperação de ecossistemas florestais degradados. A oferta de vagas varia conforme a área de trabalho. “A área de papel e celulose, por exemplo, é bastante influenciada pelas variações de preço no mercado internacional. Outras, como madeira para construção civil, são menos sensíveis a essas oscilações”, diz Alexandre França Tetto, coordenador do curso na UFPR. Órgãos públicos como o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) costumam fazer concurso para a contratação. Empresas privadas que prestam serviços para o governo também precisam desse profissional. Os postos de trabalho estão concentrados, sobretudo, nas regiões Sul e Sudeste. A implantação de novos empreendimentos no Nordeste e no Centro-Oeste também promete abrir vagas. No interior dos estados, há demanda para atuação em extensão rural, planejamento e consultoria.

Salário inicial: R$ 4.068,00 por 6 horas diárias (fonte: Crea-SP)


Vídeos de Máquinas  Florestais
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Fontes: Wikipédia, Pesa.com.br, Tigercat





 

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